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05/02/11 15:48:05

IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

JURERÊ, FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA -  BRASIL



 

 HISTÓRICO

Por volta do mês de setembro de 1998, alguns católicos moradores de Jurerê Internacional, após entendimento com o recém ordenado Padre Márcio Alexandre Vignoli, decidiram promover a celebração de uma missa no pátio de um dos restaurantes da orla marítima do bairro.

A partir daquele final de semana, as missas foram-se tornando regulares, sempre aos sábados, embora sem lugar fixo para sua realização. Foram celebradas missas no Restaurante El Gran Comilón (hoje Restaurante Encanta), na antiga quadra de paddle, então existente junto à praia, no Jurerê Praia Club (atual Jurerê Sports Center), no calçadão do Open Shopping e na residência da família Aranha Moura, na rua dos Pintados, 30.

Por mais de um ano, a igreja teve "sede" em uma grande bolsa de nylon, a qual era carregada por alguns dos voluntários católicos pioneiros (Srª Heloísa e outros). Ali se guardavam os livros litúrgicos, toalhas, cálices, crucifixo e imagens, velas e castiçais e outros materiais e utensílios utilizados nas missas.

Primeiramente denominada "Comunidade Missionária de Jurerê Internacional", nasceu assim a Igreja São Francisco de Assis, cujo nome foi escolhido após uma pesquisa de opinião junto aos fiéis que freqüentavam as missas.

Muitos foram os celebrantes que vieram nos primeiros tempos trazer a Palavra de Deus àquela materialmente próspera, mas carente de Deus, comunidade. Padres de diversas paróquias, e até de outros Estados do Brasil, diáconos, seminaristas e leigos exerceram ali seus ministérios, todos ajudando a formar, a fortalecer e a consolidar a Igreja Viva de hoje, que tem como patrono o humilde, fiel e santo discípulo de Jesus Cristo, padroeiro do meio ambiente e da ecologia, Francesco d' Assisi.

No princípio, irmãos de outras igrejas cristãs participavam regularmente das missas, inclusive colaborando nas celebrações e em outros eventos.  Essa experiência inicial foi precariamente interpretado por algumas lideranças comunitárias como passível de dar origem a um projeto comunitário de construção de um templo religioso de uso ecumênico, com a participação de entidades civis, a Habitasul e Ajin. Os mentores da idéia, aproveitando-se de suas posições de liderança junto à Associação de Moradores e seu estreito relacionamento com a Habitasul, pressionaram os fiéis a aceitar o projeto como único meio de se obter por doação um terreno para construção de uma igreja no bairro. Segundo aquelas lideranças comunitárias que também ocupavam funções ministeriais na Igreja, ou se aceitava o templo ecumênico ou a Habitasul não doaria o terreno para a Igreja Católica construir o prédio da Igreja São Francisco de Assis. Nesse caso, as missas continuariam a ser celebradas em precários e indefinidos espaços,ou seja, continuaria a Igreja São Francisco de Assis a ser intinerante, expondo os fiéis ao desconforto e ao improviso.

A futura obra comunitária seria iniciada, então, em breve, e após concluída deveria chamar-se Igreja de Jurerê Internacional. As  igrejas que efetivamente tivessem colaborado na obra, a Igreja Católica, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB, farião jus ao uso compartilhado do futuro templo, cuja administração e manutenção deveria caber à Igreja Católica São Francisco de Assis, já que congregava a grande maioria dos cristãos do bairro.

O terreno a ser doado à comunidade pela Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa incorporadora do Loteamento Praia de Jurerê, teria um fim específico religioso, exclusivamente, mas seria recebido pela Associação Jurerê Internacional. Nesse sentido, foi elaborada pela Comissão de Assuntos Econômicos - Caep da Igreja São Francisco de Assis a minuta do "Contrato Particular de Promessa de Doação de Imóvel e Termo de Cessão de Posse e Direito de Uso" de um terreno com uma área de cerca de 2.025 m2, sito junto ao trevo de acesso ao loteamento e à praia de Daniela, entre as avenidas das Raias e dos Salmões (foto do terreno). Esse documento, entregue à Habitasul em fevereiro/2001, após algumas alterações, foi aprovado e assinado em 28 de abril de 2001. Nessa mesma ocasião, também foi apresentado o ante-projeto do futuro prédio, o qual foi contratado pela Habitasul junto à Mantovani & Rita Arquitetura. Mas, esse projeto sofreu diversas alterações ao longo do tempo. A Ajin abandonou a liderança do projeto transferindo-o a uma entidade civil constituída sob a personalidade jurídica denominada Comunidade Cristão do Templo de Jurerê Internacional - CCTJI, que assim se tornava independente de qualquer entidade religiosa, pois regida por estatuto próprio, com diretoria autônoma e com os mais amplos poderes para decidir o destino do terreno e do projeto arquitetônico doados pela Habitasul.

Embora a Ajin não mais se responsabilizasse pela execução do projeto do templo, ela continuou a ter no futuro prédio uma área privativa para instalar ali sua sede social, além de usar o mesmo espaço que seria destinado às celebrações religiosas para as suas atividades associativas de caráter político-social.

Ao longo de quase dez anos, a convivência das igrejas no espaço compartilhado mostrou-se difícil, por vezes, a ponto da IECLB retirar-se formalmente do projeto. Além disso, a Igreja São Francisco de Assis perdia sua disponibilidade para as pastorais e atividades evangelizadoras, e se via obrigada a abrir mão de seus santos de devoção, seu presépio de Natal, suas festas religiosas e do Sacrário atrás do altar (ele foi levado para uma espécie de sacristia estabelecida no fundo do edifício provisório de madeira construído no terreno).

Alguns fiéis católicos abandonaram o projeto comunitário desde o início, logo que perceberam que ali não havia sentimento religioso, diálogo fraterno, amor a Deus e à Igreja, mas interesses confusos, indefinidos, conflituosos, desrespeitosos com o sagrado. O projeto comunitário se mostrou apartado da fé, não visava a verdadeira religião, cada vez mais configurava-se como um espaço multiuso, mais de interesse empresarial (Habitasul) e social (Ajin) que religioso, portanto, incompatível com a fé e a doutrina católica.

O desvio de finalidade e de propósito do projeto religioso comunitário foi motivo de reuniões tanto com a entidade Comunidade Cristão do Templo de Jurerê Internacional quanto com a Habitasul, mas essas tentativas de retomada do projeto religioso original não surtiram efeito.  Então, o assunto foi levado ao conhecimento do Arcebispo Metropolitanto de Florianópolis, que com a graça de Deus, sob a orientação do Espírito Santo, decidiu socorrer a Igreja São Francisco de Assis de Jurerê. E um belo e amplo terreno foi adquirido pela Cúria Metropolitana, em 12/12/2010, dia da festa de Nossa Senhora de Guadalupe (o contrato foi assinado em 13/12/2010, devido ao dia anterior ter sido um domingo). Ali, se Deus quiser, será construído o edifício da Igreja, será uma casa de oração, um lugar de encontro de Deus com seu povo.

01/2011.

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