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15/09/07 02:53:04

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

JURERÊ INTERNACIONAL - FLORIANÓPOLIS

SANTA CATARINA -  BRASIL

 

TEXTOS COMPARTILHADOS

"É perdoando que se é perdoado."

By Richaddays(*)

Deus, criador de todas as coisas, ama cada um de nós, incondicionalmente. Com amor, o Criador criou o universo, e neste a Terra, e acima desta o céu, a morada dos anjos, dos santos e dele próprio, o verdadeiro Deus, único e onipotente.

Na Terra fez a natureza, uma criação tipicamente sua, pois é sábia e bela, desde o subsolo do oceano mais profundo até o cume da montanha mais alta, desde o organismo mais simples até o homem mais capaz.

Na criação do mundo, ao homem coube habitar no paraíso, para viver eternamente feliz, em paz e harmonia com Deus e com toda a sua natureza. Porém, seduzido pelo demônio, o homem abdicou da harmonia com Deus e, pela desobediência à vontade do criador, perdeu a imortalidade e a paz, e tornou-se perecível, um escravo do pecado, mergulhando nas trevas, conhecendo a dor e experimentando a infelicidade.

O amor de Deus subsistiu à infidelidade do homem, que a este dedicou sua misericórdia e firmou com a humanidade uma aliança, primeiro por meio de Noé, depois por meio de seus servos Abraão, Isaac e Jacó, seu escolhido. Assim, elegeu Deus os hebreus como o seu povo, para serem os precursores de uma nova era de reconciliação com o ele, Criador do céu e da terra.

Mas os hebreus se afastaram de Deus, e em conseqüência tornaram-se escravos no Egito. Porém, Deus manteve-se fiel a sua promessa feita aos patriarcas do povo hebreu e, por meio de Moisés, libertou os judeus da escravidão no Egito, conduzindo-os, em penitência por uma longa peregrinação pelo deserto, até a terra prometida de Canaã, onde jorrava leite e mel. Ainda por meio de Moisés, Deus deu aos hebreus as tábuas da Lei, contendo os dez mandamentos que todos deveriam obedecer, especialmente os dois principais: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.

Recalcitrante e ingrato, o povo judeu continuou a desobedecer aos profetas, os eleitos de Deus, e que a seu favor intercediam junto ao Pai, e voltou a se afastar do Criador. Longe de Deus, os judeus viveram em guerras e humilharam-se diante de povos pagãos. Mas, o Pai, mais uma vez, atendeu ao clamor daqueles que o temiam, e teve misericórdia de seu povo, capacitando a Davi, jovem corajoso e fiel a Deus, para livrar os judeus da humilhação frente ao povo filisteu. Davi abateu o campeão dos pagãos, o gigante Golias, e devolveu aos hebreus a prosperidade e a dignidade diante de todos os demais povos.

Os judeus, novamente, se mostraram ingratos, e pediram ao profeta Samuel, que a época era o homem por meio do qual Deus conduzia o seu povo, que fosse eleito um rei para governá-los. Assim, foi escolhido Saul, que, posteriormente, mostrando-se infiel a Deus foi substituído por Davi.

Pela fidelidade do Rei Davi, Deus prometeu-lhe manter eternamente sua posteridade sobre o trono de Israel, desde que seus descendentes a ele também fossem fiéis, observassem seus preceitos e só a ele adorassem.

A fidelidade, definitivamente, não era uma qualidade do povo hebreu. A descendência de Davi que o sucedeu no trono de Israel, a começar pelo Rei Salomão, edificou templos a deuses pagãos, desobedecendo às ordens do Senhor, único e verdadeiro Deus. Como conseqüência de sua infidelidade, o povo judeu foi novamente dividido, restando à descendência de Davi, por fidelidade de Deus a sua palavra dada a este, o reino de Judá e a cidade de Jerusalém, que abrigava o templo do Senhor.

Dividido e em freqüentes guerras, e subjugado por outros povos, os judeus viveram por longos anos. Mas, o Senhor, fiel a sua palavra dada aos patriarcas e ao seu servo Davi, firmou uma nova e definitiva aliança em Jesus Cristo, filho unigênito de Deus, nascido de Maria, esposa de José, ambos descendentes de Davi.

O Verbo Encarnado, o Messias, o Redentor e Salvador, por sua paixão e morte na cruz, justificou toda a humanidade, merecendo diante de Deus o perdão dos pecados daqueles que nele criam e que o tinham como senhor de suas vidas, reconciliando-os com o Pai e os reconduzindo à morada eterna. A missão salvífica de Jesus, fundamentada no amor divino e que se tornou realidade graças à colaboração de Maria e de José e à inspiração do Espírito Santo de Deus, que sobre ele desceu e fez morada, também a nós se aproveita, hoje e sempre.

Essa é a resumida história da humanidade à luz da fé, segundo a palavra de Deus, constante das sagradas escrituras que de Cristo dão testemunho. Nessa história pode-se identificar as posições opostas a Deus assumidas pelos homens. Tais posições caracterizam-se pela desobediência, pela ingratidão e pela infidelidade humana, e contrapõem-se ao amor eterno, à misericórdia infinita e à fidelidade inabalável de Deus.

A fraqueza humana diante do pecado manifestou-se pela primeira vez por Adão, o primeiro homem. Entretanto, o novo Adão, o Verbo Encarnado, habitou entre nós, e vivendo como homem perfeito venceu o pecado, as tentações do demônio, a morte eterna.

Com Jesus, o Cristo de Deus, o amor foi resgatado no íntimo de cada pessoa; e o Espírito Santo, que nele habitou e que por ele foi enviado no dia de Pentecostes, quando invocado com autêntica fé, a todos vem para motivar, conduzir e habitar no coração, independentemente de origem ou posição social de quem o assim invoca. Em Cristo, portanto, a lei de Deus veio em definitivo estabelecer-se no amor, no amor a Deus acima de tudo, amor este que transborda do coração dos que tem o Cristo como Senhor, em favor do irmão pecador em Adão e santo em Jesus.

Amar é a nova lei e a única condição imposta pelo Messias para que alguém obtenha o perdão de seus pecados e a salvação de sua alma. Pois, quem ama tem o Espírito de Deus dentro de si, e se o Espírito nessa pessoa habita é porque ela vive na graça, e toda graça provém do Pai.

A expressão mais nítida e efetiva do amor e da graça divina é a capacidade de perdoar. Pois, quem perdoa o próximo age segundo o Evangelho de Jesus – "Novo mandamento vos dou: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei (a vós) assim também deveis amar uns aos outros" (Jo 13, 14). Jesus a todos amou e perdoou, fazendo a vontade do Pai, que mandou amar o próximo como a si mesmo. E, quem faz a vontade do Pai, esse é amigo, irmão e mãe de Jesus.

Assim, para obtermos a graça do Pai, o perdão de nossas faltas e, por conseguinte, a reconciliação com Deus, a salvação de nossa alma, e então alcançarmos a vida eterna no reino de amor que para todos o Senhor reservou, é necessário perdoar, não apenas 7 vezes, mas 70 vezes 7 ou sempre, qualquer que seja a mágoa e quem quer que seja aquele que nos tenha magoado. Só assim haverá sinceridade quando rezarmos a oração que Jesus nos ensinou: "Pai Nosso que estais nos céus,... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."

Recordemos, porém, que o primeiro perdão deve ser dirigido a nós mesmos, pois tantas vezes, mesmo inconscientemente, agimos causando mágoa ou prejuízo a nós próprios. Em seguida, devemos perdoar aqueles que mais próximos de nós estão, os membros de nossa família, e como toda família cristã começa no matrimônio, então devemos estar sempre prontos a perdoar nosso cônjuge. Depois, então, devemos perdoar os demais irmãos, pecadores e santos como nós, por todas as mágoas ou prejuízos que, voluntária ou involuntariamente, nos tenham causado.

Agindo desse modo, portanto, estaremos aptos a pedir o perdão de Deus, que reconhecendo em nós um coração piedoso, terá também de nós piedade e misericórdia, e nos purificará de toda falta, permitindo que, enfim, vivamos em plenitude o amor herdado de Cristo, e com fé, esperança e caridade, gozemos eternamente a graça divina.

(*) By Richaddays - Mar/2002


Outros textos (clique no número): 1, 3


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